O tabaco teve origem nas regiões com climas temperados da América. As populações indígenas mascavam e fumavam as folhas secas da planta do tabaco que contém vários compostos, sendo um dos principais a nicotina. Aquando a chegada de Cristóvão Colombo ao continente americano em 1492, o consumo de tabaco espalhou-se por outras regiões e por volta do ano 1500 já se encontrava em Portugal, Espanha e Inglaterra.

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  A grande popularidade que o tabaco apresentou nessa altura na Europa foi porque os europeus acreditavam que se tratava de um produto com propriedades medicinais que curava tudo, porém essa ideia não permaneceu muito tempo. A partir daí foi amplamente produzido e vendido.

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   Em 1880 desenvolveu-se uma máquina de fazer cigarros e charutos. Sendo que no início de 1900, bilhões de cigarros e charutos eram vendidos anualmente. Devido a este crescente consumo os investigadores preocuparam-se em perceber como é que realmente atuava este produto e em 1950 estudos relacionaram o tabagismo com o cancro do pulmão e outras doenças.

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   Em 1965 foi aprovada a lei da etiquetagem nos EUA exigindo uma mensagem de advertência em cada maço de cigarros, nesta altura cerca de 42% da população americana era fumadora. Devido à lei da etiquetagem o número de fumadores diminuiu, sendo que em 2006 só cerca de 21% dos americanos fumavam. As estimativas demográficas para o início de 2000 indicaram, no entanto, que havia mais de 1,2 bilhões de fumadores a nível mundial.

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   Atualmente, mais de 7 milhões de mortes em todo o mundo são atribuídas ao consumo de tabaco, o que pode chegar a mais de 8 milhões em 2030 caso não se contribua para a cessação tabágica.

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   Relativamente ao consumo em Portugal, segundo o inquérito nacional de saúde de 2014 existem cerca de 1,78 milhões de fumadores com idade superior a 15 anos, sendo que destes 1,5 milhões são fumadores diários (Figura 2). Verifica-se que o consumo é maioritário no sexo masculino.